CDI Comunidade constrói Mapa de Acessibilidade
Os problemas de acessibilidade são muito maiores do que se imagina. Essa realidade é vivenciada por muitos dos educandos que frequentam o Educandário São João Batista, um centro de reabilitação física, localizado na zona sul de Porto Alegre e parceiro da ONG CDI.
"Para nós uma simples escada pode se transformar em um muro."
Comenta Wesley de Souza Silveira , 10 anos. (foto)
Comenta Wesley de Souza Silveira , 10 anos. (foto)
Essa realidade e outras dificuldades são abordadas por Wesley e seus colegas no dia-a-dia durante as aulas no CDI Comunidade. Entre outros assuntos discutidos com Franciele Padilha (educadora social)
e Betha Medeiros (coordenadora), a falta de acessibilidade fica entre os temas que mais geram comentários. A coordenadora salienta que esta discussão é bem forte, trazida para dentro da sala de aula tanto pelos pais e familiares, que também fazem cursos no local, como pelos próprios educandos.
e Betha Medeiros (coordenadora), a falta de acessibilidade fica entre os temas que mais geram comentários. A coordenadora salienta que esta discussão é bem forte, trazida para dentro da sala de aula tanto pelos pais e familiares, que também fazem cursos no local, como pelos próprios educandos.
Betha complementa: "O termo acessibilidade somente se aplica quando o indivíduo portador de necessidades especiais, consegue de maneira independente, acessar locais sem o auxílio de outras pessoas. A realidade atual está bem diferente e melhor pois existem muitas políticas públicas voltadas para esta questão, entretanto muito ainda tem que ser melhorado. Com base no tema escolhido pelos nossos educandos, foi criado um mapa colaborativo no google maps chamado de Mapa da Acessibilidade".
Cada um vai poder fazer a diferença, diz Cristiano Marchioretto, assistente pedagógico do escritório regional do CDI que auxiliou a educadora e os educandos do CDI Comunidade na criação do mapa. Toda a comunidade poderá participar. Essa é a idéia dos educandos. Quando outras pessoas se envolvem e nos ajudam a identificar os pontos sem acessibilidade, podemos no coletivo transformar a realidade atual, pois esta não é uma reivindicação isolada. Os orgãos públicos competentes serão acionados para contribuirem com a padronização desses pontos.
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